A noite de sexta-feira foi de surpresa generalizada. Primeiro, porque não eram muitos os que acreditavam na vitória de Menezes, depois porque a vantagem obtida é significativa. Mendes perdeu por culpa própria. Todos lhe revêem características próprias de um presidente sério e credível. Mas isso só não chega. Na sua candidatura, vimos no papel um conjunto de apoios notável, mas no terreno Marques Mendes aparece algo desamparado, talvez porque muitos não tivessem a verdadeira convicção do apoio e outros apenas tenham dado o seu nome para assegurar lugar em futuras listas nos próximos actos eleitorais. Pelo lado de Menezes, parece ter havido outra atitude, já que muitos dos seus apoiantes não tinham muito a perder, uma vez que ou não estavam na rota de Mendes para 2009 ou foram "vítimas" directas dos critérios impostos pela sua liderança. Uma coisa é certa, os militantes do PSD disseram o que queriam para o Partido, agora alguma coisa tem que mudar e Menezes tem que provar ser merecedor da confiança em si depositada.
Há um risco sério de confusão entre popularidade e populismo. Espero que o maior partido da oposição consiga ser mais popular mas, para isso, tem que ser determinado, tem que apresentar propostas, tem que assumir uma postura denunciadora do que está mal mas construtiva no sentido de apontar o caminho que deve ser seguido, sem nunca correr o risco fácil de cair no populismo.
Uma nota muito negativa para a campanha. Os ataques, as insinuações, a falta de debate político, a ausência de (verdadeiras) causas... Enfim, assistimos nas últimas semanas a uma panóplia de situações que não beneficiaram em nada a imagem do Partido. Espero, sinceramente, que a bem de Portugal, o PSD possa afirmar-se como um verdadeiro opositor a esta governação e seja uma credível fonte de esperança num futuro melhor para os portugueses.
Há um risco sério de confusão entre popularidade e populismo. Espero que o maior partido da oposição consiga ser mais popular mas, para isso, tem que ser determinado, tem que apresentar propostas, tem que assumir uma postura denunciadora do que está mal mas construtiva no sentido de apontar o caminho que deve ser seguido, sem nunca correr o risco fácil de cair no populismo.
Uma nota muito negativa para a campanha. Os ataques, as insinuações, a falta de debate político, a ausência de (verdadeiras) causas... Enfim, assistimos nas últimas semanas a uma panóplia de situações que não beneficiaram em nada a imagem do Partido. Espero, sinceramente, que a bem de Portugal, o PSD possa afirmar-se como um verdadeiro opositor a esta governação e seja uma credível fonte de esperança num futuro melhor para os portugueses.
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