sexta-feira, novembro 28, 2008

XXº Congresso JSD

Começa hoje o XXº Congresso da JSD. Vai ser um fim-de-semana interessante, mas onde espero sinceramente que saiam ideias práticas e efectivas daquilo que está ao nosso alcance fazer em prol da juventude portuguesa e do nosso país. Problemas como o desfasamento e a falta de articulação entre o nosso sistema educativo e o mundo empresarial merecerem ser discutidos seriamente, bem como a dificuldade de aceder ao mercado de trabalho e ao mercado habitacional. Não nos podemos resignar, pelo que têm que ser debatidas soluções e alternativas.
Destaco neste encontro a temática da solidariedade que vai ser uma constante, de acordo com o programa Juventude Responsável.
Quanto ao essencial ou acessório, estará igualmente em causa a liderança nacional da JSD, disputada entre o Pedro Rodrigues e o Bruno Ventura.

quinta-feira, novembro 27, 2008

É preciso construir ideias

Cada vez é mais difícil ter um papel interventivo na estrutura política nacional. Os sucessivos exemplos vindos de gente que desempenha ou desempenhou funções públicas com elevadas responsabilidades não abonam nada a favor da participação política.
Os próprios partidos vão tendo cada vez mais dificuldades em falar na linguagem das pessoas e de se demarcarem de práticas menos aceitáveis por parte de destacados dirigentes.
O divórcio entre cidadãos e política não se verifica apenas nas camadas mais jovens. É uma realidade tão presente que já são crescentes as vozes a favor (do partido) da abstenção já em 2009.
É preciso envolver mais as pessoas na promoção do bem comum. Temos gente com qualidade em todas as áreas mas, infelizmente, a grande maioria não se quer "queimar" na cena política. Este é um dos principais problemas que desenvolvemos nas últimas décadas e urge iniciar um combate em torno da dignificação do desempenho de funções públicas e em torno de uma cada vez maior participação dos cidadãos na definição da res publica.
É por esta mesma razão que movimentos independentes vão tendo cada vez maior peso na nossa sociedade, mas é sobretudo por esta razão que se vão proliferando os espaços de reflexão estratégia sobre assuntos diversificados, debatidos por especialistas e pessoas comuns, um pouco à margem dos partidos ora existentes.
Em cima, destaco a plataforma criada por Passos Coelho, porque considero premente que comecemos a construir ideias fortes para o futuro do nosso país.
Mais do que discutirmos caras, feitios e personalidades, temos que discutir seriamente quais as ideias que queremos para um Portugal moderno e competitivo, capaz de gerar riqueza e redistribui-la para uma efectiva diminuição das desigualdades sociais.
Vivemos uma situação altamente preocupante em termos internacionais com inegáveis consequências na nossa frágil arquitectura financeira e económico-social.
E é nestas alturas críticas que as pessoas se viram para o Estado, pelo que é também nestas alturas que o sector público e seus intervenientes têm que dar uma resposta cabal aos problemas surgidos.
Esta resposta só pode passar, em termos locais e nacionais, por um maior envolvimento da população na definição do rumo a seguir.
As pessoas não podem ser chamadas a intervir unicamente de 4 em 4 anos em altura de eleições. O direito ao voto e a cruzinha à frente do "nosso" candidato não pode ser o único meio de se intervir na definição do futuro das nossas localidades.
Temos que construir ideias nas nossas empresas, nas nossas famílias, nos nossos municípios e no nosso dia-a-dia para que não corramos o risco de cair num angustiante vazio...
O descrédito que se sente e se vive um pouco por todos os sectores e um pouco por todo o país tem que ser combatido, a bem das gerações vindouras que não têm culpa nenhuma dos erros cometidos no passado...

quarta-feira, novembro 26, 2008

Há semanas que são mesmo difíceis de ultrapassar. Esta semana foi uma delas. A tristeza assolou a nossa cidade neste sombrio e duro arranque de semana. Para os meus amigos, neste momento tão difícil, aqui fica uma das mensagens deixada por Karol Wojtyla:
"A vida não pode ser simplesmente uma procura de riqueza, de bem-estar, de honrarias, mas constitui também uma aspiração mais profunda no interior de cada um, um desejo de vida interior e de encontro com o Senhor, que bate à porta do nosso coração para nos dar a sua vida e seu amor."

quarta-feira, novembro 19, 2008

Porque há causas que valem a pena..

A zona centro é uma das mais deficitárias no que concerne a dadores de medula óssea, pelo que temos a "obrigação" de inverter estes números. É já este sábado em Leiria que nos é dada essa oportunidade e que devemos agarrar com determinação. Participem.

quarta-feira, novembro 05, 2008

O dia 4 de Novembro fica prá história

O dia 4 de Novembro de 2008 vai ficar para a história. Depois de tantos anos de estudo, eis que chega o fim de mais uma etapa. Têm notado que tenho tido cada vez menos disponibilidade para vir aqui actualizar este espaço, mas a verdade é que apesar de haver muitos advogados em Portugal, chegar aqui não é tarefa fácil. Depois de 2 longos anos (acabam por ser 3) de estágio, onde passamos por tudo e não temos direito a nada, submetem-nos a vários exames, um dia inteiro, fechados numa sala, onde somos avaliados a Processo Penal, Processo Civil, Deontologia Profissional e 2 áreas à escolha entre Trabalho, Administrativo, Sociedades, Registos e Notariado, Contratos ou Insolvência. Quem passar neste crivo nacional é chamado a uma prova oral que pode incidir sobre todas as matérias e é aqui que jogamos 8 anos de estudo... Se juntarmos a isto, a fase inicial do estágio composta por 6 meses de formação no Conselho Distrital, a qual terminamos com mais exames a Processo Civil e Penal e Deontologia. Se juntarmos ainda os anos de faculdade por aqueles corredores da Universidade de Coimbra, onde a pressão e os nervos se tentavam apoderar de nós naquelas 3 infindáveis e religiosas horas de exame ou antes das temerosas orais. Se juntarmos ainda a actual conjuntura na Ordem e a sua posição relativamente aos estagiários, é caso para dizer que ainda consegui ser advogado no tempo do Marinho. Pelo menos esta etapa já está cumprida e por isso o dia 4 de Novembro não ficará esquecido.
Apontamento:Este foi o dia em que, por coincidência, o mundo levou um abanão. Diga-se o que se disser, o certo é que agora reina a esperança e as expectativas em torno da nova era americana são muito grandes. Esperamos todos que os bons indícios se comprovem, a bem da paz e da sustentabilidade mundiais.