Não fossem os assobios a Sócrates e a Lino (cuja inexplicável intransigência já aqui denunciei e que agora parecem recuar, não sei por força de quem mas é positivo que o façam a bem da melhor escolha para o país) e o Dia de Portugal e das Comunidades, o dia em que faleceu Luís Vaz de Camões quase que passava um pouco ao lado do Portugueses. Mas este é um dia em que devemos fazer um esforço para reavivar a nossa memória e esta diz-nos que temos uma história rica que deve ser encorajadora de melhores ventos e marés para esta nossa ocidental praia lusitana...Portugal é um país encantador e feito de gente extraordinária e é por isso mesmo, pelos nossos compatritotas e concidadãos que deveremos querer o melhor, em todas as linhas, para o nosso país. Sou Português e tenho uma profunda paixão pelo meu país e a propósito desta paixão Miguel Torga dixit;
“Ah, sim, lá conhecer Portugal conheço-o eu! Não houve aceno de monte ou de planície a que não respondesse. Subi a todas as serras e calcorreei todos os vales desta pátria. Por isso, quando chegar a hora da grande jogada, tenho um trunfo a meu favor que há-de desconcertar a morte: a íntima certeza de que não vou estranhar a cama, seja qual for o sítio onde me enterrem" (Diário, Pinhel, 21 de Outubro de 1955).
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