sexta-feira, março 17, 2006

Jota dá cartas...

Começa já amanhã o Congresso do PSD (aqui). Este conclave, realizado em Lisboa, tem como ponto único da ordem de trabalhos a revisão estatutária do Partido. Várias são as moções apresentadas e muito se irá extrapolar, outra coisa não seria de esperar da postura que tem vihndo a assumir Filipe Menezes e seus seguidores. A liderança do Partido será discutida, tal como, seguramente, a governação do país. Mas o ponto de revisão que mais tem aquecido as hostes prende-se com a eleição directa do líder do Partido. Eu, pessoalmente, sou totalmente a favor das directas. Já o expressei que considero uma forma de dotar o líder de uma maior legitimidade derivada da sua mais abrangente base de apoio. Falando em base, também assim as "bases" do Partido (entendam-se militantes) estarão directamente envolvidas na eleição do seu representante máximo, bem como possibilitará uma maior discussão em torno do futuro da estrutura.
Independentemente da minha posição pessoal, a JSD (nacional) não defende as directas (consulta aqui o projecto revisão estatutária).
O certo é que a JSD é a única voz dissonante, o que neste caso me parece saudável porque vai permitir uma maior discussão em torno da matéria e mostra uma posição de força (e não seguidismo) desta estrutura. Mais uma vez a JSD consegue ter uma posição de destaque e, a meu ver, positiva e construtiva (aqui).

2 comentários:

ritinha disse...

E pronto, ficaram as directas, para contentamento de grande parte dos sociais-democratas. Beijo grande, Pedro.

JSD disse...

Vamos ver agora como se procede na prática e que efeitos terá...