A menos de um mês da realização do referendo nacional sobre o aborto, a abstenção e o número de indecisos continuam a subir a passos largos.
De acordo com uma sondagem CM/Aximage, realizada entre os dias 16 e 18 de Janeiro, a abstenção atingiu os 45 por cento, enquanto o número de votantes caiu para os 55 por cento. Uma tendência que a manter-se poderá ameaçar o referendo, já que se participarem menos de metade dos eleitores o resultado eleitoral perde a validade jurídica. E se a maioria dos abstencionistas (56,2 por cento) é jovem, a maioria dos indecisos (22,2 por cento) tem idades entre os 30 e os 44 anos. Nesta consulta popular o ‘sim’ mantém a vitória no referendo com 55,6 por cento das intenções de votos, embora apresente uma redução de 1,4 pontos percentuais. O mesmo acontece com o ‘não’, que perde 5,1 pontos percentuais, recolhendo ape- nas 29,8 por cento das intenções de voto. Apesar de o aborto ser um tema fracturante na sociedade, o ‘sim’ e o ‘não’ parecem estar, segundo a sondagem, a perder votos para os abstencionistas e indecisos. Mas caso o ‘sim’ vença com menos de 50 por cento dos votantes registados, ou seja, sem um resultado vinculativo, o PS já apontou uma solução: a via legislativa.
Não devia ser assim, pois não?! Há medida que a campanha fosse avançando deveria haver menos indecisos e menos abstenções, ou não?!
Não devia ser assim, pois não?! Há medida que a campanha fosse avançando deveria haver menos indecisos e menos abstenções, ou não?!
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