segunda-feira, maio 19, 2008

Será PPC o Obama português como se sugere neste blog ou nesta entrevista?!

6 comentários:

Miguel disse...

Qualquer político de aspecto de jovem e com novas ideias que apareça em Portugal é sempre colado à imagem de Obama... PPC não é o Obama português.. só se for pela mensagem de mudança que ambos transmitem.. porque de resto, há diferenças de posição em certos temas.. E para não falar que falamos de culturas diferentes e que Obama está numa disputa histórica.. Um candidato de cor ou uma mulher na Casa Branca é uma mudança que pode trazer algumas mudanças...
Acho que fazia bem ao PSD um PPC.. duvido que os notáveis desse partido o deixassem trabalhar com sossego.. PPC parece ter uma postura pouco influenciável.. Dia 31 já saberemos..

JSD disse...

Eu também concordo contigo Miguel. Não podemos comparar o que não é comparável. As semelhanças que se encontram residem nesse novo discurso e nessa nova postura que levam os seus eleitorados (democrata e social-democrata) a renovarem a esperança na classe política e, sobretudo,no futuro dos seus países...

João Melo Alvim disse...

Wishful thinking, nada mais.

Ao que foi dito acima, apenas acrescento que estas comparações não ajudam a disputa portuguesa.

Sinceramente, PPC é o melhor candidato para o PSD (e sabes que, ao contrário de muita gente que anda na política, não vejo a realidade como um adepto de claque ou seja, reconheço o valor - que o há, em especial no que toca às ideias - de PPC, recusando-me a crucificá-lo por ter sido jota ou pela alegada falta de experiência), embora se esteja a rodear de gente que pode minar a ideia de mudança (veja-se que na blogosfera não é tanto PPC, mas quem o que acompanha). Dá-me a ideia de que se poderá chegar muito mais longe do que alguma vez se esperava.

Querer ver um Obama é continuar, ano após ano, a querer ver messias e homens providenciais e acho que três séculos a esperar/lidar com homens providenciais tem dado resultados que tardam em ser erradicados.

JSD disse...

João, também estou em crer que para manter a sua coerência e protagonizar a mudança que o partido e o país precisam não se pode suportar nessas "pessoas que o podem minar", mas numa altura em que para ganhar tem que se ter votos, não se podem desperdiçar apoios. Outra coisa será quem ele vai escolher para protagonizar esta esperada mudança...e parece que os apoios que vai tendo de certos sectores da sociedade civil (não partidária) parecem evoluir no sentido positivo...

João Melo Alvim disse...

Mas um dia alguém há-de ter coragem de sacrificar a contabilidade eleitoral em termos internos. Eu sei que roça a utopia. No entanto se ele os controlar melhor, mas a experiencia diz-nos outra coisa. Veremos.

JSD disse...

A ver vamos João, mas estou convencido que Passos Coelho tem condições para reunir os melhores em torno de um projecto ambicioso (e diferente) para o partido e para o país...