É com agrado que, apesar dos importantes avisos saídos da rejeição da França e Holanda, a ratificação do Tratado Constitucional segue o seu caminho. A Bélgica foi ontem o 14º país a ratificar o documento. Vamos esperar para ver qual o futuro que terá este Tratado. Fortemente abalado com o Não de França e Holanda as expectativas diminuíram drásticamente mas julgo que está na hora de voltar à sua discussão. Mesmo que se tenham que fazer alguns ajustes no original, acho que é tempo de lançar mãos à obra e discutir o futuro do projecto europeu no qual eu acredito convictamente... quinta-feira, fevereiro 09, 2006
Bélgica ratificou Tratado Consitucional...
É com agrado que, apesar dos importantes avisos saídos da rejeição da França e Holanda, a ratificação do Tratado Constitucional segue o seu caminho. A Bélgica foi ontem o 14º país a ratificar o documento. Vamos esperar para ver qual o futuro que terá este Tratado. Fortemente abalado com o Não de França e Holanda as expectativas diminuíram drásticamente mas julgo que está na hora de voltar à sua discussão. Mesmo que se tenham que fazer alguns ajustes no original, acho que é tempo de lançar mãos à obra e discutir o futuro do projecto europeu no qual eu acredito convictamente... 
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2 comentários:
Dois nãos a que se juntarão o Reino Unido e a Dinamarca (então depois destas semanas, não haverá dúvidas). Basta mais um para mandar o TCE de volta para a Comissão para a tal "revisão".
Também sou a favor do "Sim" embora, como federalista incondicional, ache que o Tratado deveria ir mais longe, instituindo um sistema bicameral (um senado com o mesmo número de senadores para todos os países e câmara baixa, com representação proporcional) que, num primeira fase, escolheria o Presidente da União para, num futuro próximo, ser eleito universalmente. O resto, em relação às normas de funcionamento deveria ser mais simplificado (a lógica dos 2/3 + 55 % da população e coisas afins induz a jogos matemáticos que o pessoal apenas usa para o mundo do Futebol). Mas mais importante que tudo, aprofundamento, que deveria ter sido a opção pré-Nice e não um alargamento às 3 pancadas. E o fim da PAC, já agora, nos moldes em que os Franceses "comem" os subsídios.
Em relação à discussão interna, lamentei a postura dos maiores partidos: a sobranceria e a arrogância, sem discussão séria e terra-a-terra foram um erro. Por isso, pessoas como o Pacheco Pereira estiveram bem (embora não concorde com os argumentos dele) ao provocar discussão. Penso que, quando ela vier, não pode haver comportamentos de iluminados e vai ser preciso, mais do que vontade de esclarecer, vontade de discutir muito.
Não sei se o federalismo é o caminho nem sei se nós conseguíamos instalar aqui uns Estados Unidos da Europa como alguém apregoava... A europa tem circunstancionalismo muito especiais e é na Europa que se situa o berço da "demos cracia" por isso julgo que nesta constituição (que considero arrojda mas importante) têm que estar previstos os mecanismos mais justos que espelhem um verdadeiro sitema democrático no seio da União a 25.
Esta discussão vai surgir agora outra vez. E pode ser aqui que haja alguma diferença entre os grandes partidos no nosso país. Um bom ponto de partida tem que ser o da discussão e o da explicação aos milhões de portugueses que têm que perceber este projecto.
Vai depender muito da forma como os "políticos" quiserem tratar as "massas". SE estiverem empenhados em explicar este Tratado aos portufueses, estou certo que os mesmos não o usarão para punir qualquer contemporânea governação ou qualquer atraso no comboio do Euro... creio que nós vamos estar ainda na carruagem dos 25...e creio que só assim poderemos contiubuir para o nosso progresso...
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