“O presente Tratado constitui uma nova etapa no processo criador de uma União cada vez mais estreita entre os povos da Europa…”
O Tratado tem uma estrutura baseada em “três pilares”, segundo o ponto de vista jurídico dos que o idealizaram e redigiram. A metáfora utilizada é de que o TUE tem a forma de um “templo grego” que se sustenta em três pilares:
- o central é o que se denominou o “pilar comunitário”, o que quer dizer, o recolhido nos Tratados comunitários nas suas diversas formas, com suas instituicões, com competências supranacionais. Neste pilar estão representados o mercado único, a união europeia, a união Económica e Monetária, a PAC, os fundos estruturais e de coesão…
- os novos pilares, os laterais, estariam baseados não nos poderes supranacionais mas na cooperação entre os governos:
Política Exterior e Segurança Comum (PESC)
Justiça e Assuntos de Interior (JAI)
Passados hoje 14 anos sobre o Tratado que insituiu a União, tal como nós a conhecemos, volta a discussão em torno do processo constitucional que sucumbiu em França e na Holanda e e que "emperrou" o seu ímpeto inicial manifestado em Espanha. A discussão vai voltar a estar sobre a mesa e vamos ter muito que falar até a União conseguir dar este passo...
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