Pois é... depois de passadas umas eleições ditas supra-partidárias mas que julgo nunca o serem definitivamente, eis que os partidos se apressam a fazer contas ao sucedido. Desde logo se fala em cisões no PS, falou-se na convocação de um Congresso, na divisão existente no interior da bancada parlamentar... tudo porque Alegre consegue melhor prestação eleitoral que o candidato apoiado oficialmente pelo Partido...No PCP as coisas correram bem e não há contas a ajustar. No PP também e o PSD ganhou a todos os níveis, por isso as oposições internas mantém-se sossegadas. Agora, no BE surge o verdadeiro caso. A linda Joana Amaral Dias é uma dirigente nacional do BE e aceitou ser mandatária da Juvantude de Mário Soares, recusando apoiar o candidato do seu partido. Miguel Portas apressou-se a pedir o seu afastamento do Partido, Louçã ainda não se decidiu. Mas então se estas são umas eleições supra-partidárias e a moça decidiu apoiar o homem porque acreditava nele, vão escorraçá-la do Partido?! Acho que não se faz, aí está-se um pouco a perder a liberdidade individual e, no caso da Joana, perde-se um pouco mais ;)
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